no colo de lira

STF comunica Câmara sobre prisão de deputado suspeito no caso Marielle

Chiquinho Brazão foi preso em flagrante pela prática do crime de obstrução da Justiça
Por Redação 26/03/2024 - 09:13

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Mario Agra / Câmara dos Deputados
Deputado federal Chiquinho Brazão
Deputado federal Chiquinho Brazão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), notificou nesta segunda-feira, 25, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

A comunicação ocorreu após a Primeira Turma do STF referendar a decisão de Moraes que determinou a prisão do parlamentar no domingo. Chiquinho Brazão foi preso em decorrência de flagrante delito pela prática do crime de obstrução da Justiça em organização criminosa, conforme mencionado no documento enviado por Moraes a Lira. 

A prisão é parte das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, que também vitimou o motorista Anderson Gomes. Junto com a comunicação da prisão, Moraes enviou a decisão judicial, o parecer da Procuradoria-Geral da República e o relatório da Polícia Federal, composto por 479 páginas, descrevendo a dinâmica do planejamento do assassinato, a possível motivação do crime e a suspeita de um esquema de corrupção dentro da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro para obstruir as investigações.

Além de Chiquinho Brazão, outros dois suspeitos foram presos na Operação Murder Inc., da Polícia Federal: Domingos Brazão, irmão do deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. As defesas dos três suspeitos negam qualquer participação no crime.


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